sexta-feira, 24 de junho de 2011

SOMOS FRÁGEIS SIM, MAS AOS OLHOS DE DEUS, JAMAIS!

Desconhecida...te conheço? Não mesmo!!

Interessante o quanto é importante o conhecer as pessoas, partilhar, compartilhar, dizer um bom dia, desejar um lindo entardecer regado a uma noite de luar e um abençoado amanhecer! O que te custa, sorrir, viver, vivenciar os momentos imagináveis, os reais, inimagináveis sejam eles alegres ou tristes? Tens que passar por obstáculos, contorne-os! Tens que enfrentar, enfrente-os! Tens que registrar em teu coração, amores e desamores, registre-os! Tens que morrer para nascer para uma nova vida real, morras e nasças! Tens que deixar tudo o que sonhas e que caem terra abaixo,deixes!! Não faças das tuas lágrimas um desperdício de água, faças delas sim, um filete que desce do teu rosto lindamente, fluindo, escorregando em teu semblante doído ou alegre, sinta-as quando elas teimam em continuar com muita abundância indo até o teu colo e sinta-as literalmente a banhar o teu corpo. Faças das tuas lágrimas, o conhecimento de que tudo vai passar, de que amanhã com certeza o sol nascerá e que elas sejam sim, para molhar, encharcar, adentrar a tua pele, o teu coração, enviando uma mensagem ao "desconhecido" que te fez chorar. Nesse trajeto até ao coração, reflitas, medites, penses, rezes, acalmes, silencies, digas a ti mesmo o quanto tem um conhecido teu, Jesus, que te ama incondicionalmente, mesmo que estejas na correnteza que as lágrimas possam provocar, mas deixes que essa abundância jorre em terra fértil, sadia, adubada, jamais que virem uma enxurrada de desânimos e desalinhos, de tristezas que sangram o teu lindo coração. Aprendi que na vida, até as lágrimas podem ter sabor, tu és possuidor de um sentido maravilhoso que O Criador te deu: o paladar! Sintas o gosto amargo da tua lágrima, mas, aqui partilho contigo, o quanto eu sou chorona, choro e muito; mas o quanto aprendi a apreciar o sabor fazendo com que as mesmas se tornem adocicadas como mel, aquele que tu tiras direto do favo, aquela delícia de encantamento de um paladar que sente também, o sentimento que as faz  suavemente chegar até a tua boca e não mais senti-las salgadas, mas, doces, sem tirar a essência do por quê ou por quês de elas estarem ali, teimando em invadir um terreno tão especial, que são teus olhos, que vão marejando, empurrando-as delicadamente ou grosseiramente, dependendo de como elas chegam, mas que chegam sem avisar, às vezes. Ou, às vezes também, chegam porque tu estás em um dia em que a fragilidade das lembranças te levam a uma saudade, a um tempo, a um lugar, e tu as deixa sim, pelo emocional, desabar com a vagareza que a sensação assim for permitindo. Quando essa magia toda passa, nasce, da terra molhada pelo teu choro, lá no cantinho do teu coração, mais uma plantinha, que floresce e dá frutos. Te dá o entendimento necessário para os por quês, se tornarem para que, e, na certeza do grande Amor que o Conhecido, este sim, tem por ti, mostra toda a clareza de que morreu aquele momento, para renascer outro momento, aonde jorra água e mel com abundância. Louvo a Jesus pelas minhas lágrimas, minhas doces lágrimas, minhas abundantes lágrimas, e pelo percurso que a elas pertencem, sem infraestrutura, sem pavimentação asfáltica, sem máquinas a coordenarem-nas, sem o homem a ser o dono do pedaço! Não, elas têm o livre arbítrio, Deus nos deu esse presente, que,claro, elas são parte do nosso todo, do nosso corpo, do nosso humano. Então, amigo(a), quando tiveres vontade, chores sim, chorar é tudo isso, podemos fazer do choro, uma das maiores belezas de que somos capazes de exteriorizar. Chores em silêncio, silencies tua dor ou tua alegria, exteriorizes assim...deixando simplesmente fluir.
Desconhecida, te conheço? Sim, muito prazer.

Deus te cuida e abençoa. Lourdinha.

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