Caminhando e cantando e seguindo a canção...
“Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer...”
Pelo caminho, cantando, segue o desespero na alma, pois caminhando e cantando, às vezes não dá para seguir a canção somente. Considerações a serem feitas, necessidades de socorro imediato, encontrar um meio que desse esperanças para o futuro...e por aí foi. Mesmo com a lua linda a me iluminar, a refletir na água azul de uma piscina aonde a água a balançar ou a embalar meus pensamentos, misturaram-se com sentimentos, querendo somente clarear o que de mais parecia acontecer. Eu fixava meu olhar e, mesmo querendo vê-la turva, a esconder o que minha mente teimava em querer reconhecer que o foco se desviava, ela estava lá: límpida, azul e transparente! Toquei-a levemente, esperando sentir um calor especial, apesar de já estar avançada a hora; e ela estava gelada! Como querer algo e ser afastada do teu querer com tanta radicalidade e frieza...como! Sentei-me e resolvi enfrentá-la. Ali, agora, já. Sem que eu precisasse usar com minuciosidade todo o meu potencial de estilo próprio, jeito de ser e de viver; não, deixei fluir o sentimento profundo que já teimava em iniciar sua explosão interior, aquela em que o sentimento começa a agir de uma forma gostosa de dentro para fora, como é próprio dele...ah! o sentimento. Fui encarando-a, reuni todas as minhas idéias, forças, ponderações, para então, enfrentar o sucesso dessa importante resolução. Olhei para a beleza inenarrável daquele momento de lua quase cheia, a misturar a sua beleza, brilho, a clarear toda a área em que me encontrava, e além do meu espaço. Pensei, como, de uma maravilha do nosso Criador, pode se tirar e se tomar uma decisão...simplesmente a magia dela me direcionava a um emaranhado de situações, momentos, passarem como um filme em segundos, acoplando à minha mente e coração, que, o fantasma da felicidade, tinha visivelmente uma sombra. Como um fantasma poderia ter sombra; se fantasmas não existem; e pelo que se sabe, se houvessem seriam transparentes, o que jamais caberia sombra. Mas, refletindo, é que a sombra seria a dúvida, insistir ou desistir? Deus, quando nos criou homem e mulher, concedeu-nos o dom e a capacidade de amar. Seu intuito, com certeza do meu coração, era que pudéssemos expressar nosso amor na totalidade do corpo e da alma, olhando um nos olhos do outro, passando, nessa segurança do olhar, a demonstração do amar sem barreiras e preconceitos. Agora, a humanidade é uma bênção, uma provação diária em todas as situações, sejam elas, físicas, espirituais, temporais, somos limitados!! Somos limitados! Fazer o que, voltei aos pontos da reflexão, pensando nas experiências de amor que já tive e que já morreram.Quando remoemos nossas tristezas, desanimamos e adoecemos. Daí o estalo! O vento se pronunciou, a água o desafiou, a lua os enfrentou e o reflexo da mansidão daquela água cristalina e mansa se tornou tão especial a ponto de poder ser a parceira de Deus. Somente podemos ser parceiros de Deus quando, esvaziados do humano estragado, deixarmos o Espírito Santo nos levantar. E assim, como veio, se foi...Levanta-te, Lourdinha, e anda! Quer solução mais abençoada que esta? Levantei-me, agradeci a Deus pela criação, linda criação, que lua espetacular; que água com o poder de purificar, esfriar a cabeça, mansa; que vento sei que soprado pelo Espírito Santo de Deus, mudou toda uma situação; que trio sensacional! Cheguei à consciência de que estava completamente perdida, mas a ação salvífica de Jesus não falha jamais. Deixei a luz do céu entrar...como foi bom, como é bom, como vai ser bom! Te devo mais uma, Senhor!! Obrigada, meu Lindo e Amado Jesus!
“Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer...”...mas, se esperar em Jesus, a hora acontece de acordo com o teu sentimento, o teu amor, a tua humanidade...mas acontece, é só confiar! Amém?
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